Setembro traz novidades no auxílio-doença. Saiba como uma condição comum pode ser motivo de afastamento e quais são os critérios exigidos.
Em setembro, a campanha Setembro Amarelo ganha força, trazendo à tona discussões essenciais sobre saúde mental. A conscientização sobre o tema é cada vez mais urgente, especialmente com o aumento de casos de ansiedade e outras condições similares que afetam milhões de pessoas.
Durante este mês, o debate sobre saúde mental se estende por vários setores, inclusive o trabalhista, onde a ansiedade pode se tornar um verdadeiro obstáculo. Além de conscientizar, a campanha deste ano traz uma novidade importante para trabalhadores que sofrem com transtornos de ansiedade.
Essa condição, muitas vezes subestimada, pode agora ser motivo de afastamento por meio do Auxílio-Doença, um benefício que oferece suporte financeiro durante o período de recuperação.
A seguir, vamos detalhar como a ansiedade afeta o dia a dia no trabalho e como você pode solicitar o benefício caso esteja enfrentando essa condição.
Como a ansiedade interfere no trabalho?
Primeiramente, é importante entender que ansiedade vai muito além daquele frio na barriga comum antes de eventos importantes.
Quando os sintomas se tornam constantes e começam a interferir no dia a dia, é hora de buscar ajuda. Medo, nervosismo e preocupação excessiva são sintomas que podem prejudicar a capacidade de realizar tarefas simples, tanto em casa quanto no ambiente de trabalho.
Com sintomas como falta de ar, sudorese, palpitações e até sensação de desmaio, a ansiedade pode impedir que você desempenhe suas funções adequadamente.
Para quem trabalha diretamente com outras pessoas, como clientes ou colegas de trabalho, essa condição pode ser especialmente difícil.
Portanto, é essencial reconhecer quando você ou alguém próximo precisa de um tempo para cuidar da saúde mental. Nesse sentido, o Setembro Amarelo desempenha um papel crucial, reforçando a importância de buscar ajuda.
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Novidades no Auxílio-doença: ansiedade como motivo de liberação
Agora, uma das grandes mudanças no Auxílio-Doença é a inclusão de doenças mentais, como a ansiedade, entre as condições que podem garantir o benefício.
O INSS oferece o Auxílio-Doença para trabalhadores que precisam se afastar do emprego devido a incapacidades temporárias causadas por doenças ou acidentes.
O processo é simples: desde que o trabalhador tenha cumprido o período de carência de 12 meses e precise se afastar por mais de 15 dias, ele tem direito ao auxílio. E o mais importante é que, agora, a ansiedade também pode ser considerada uma condição incapacitante.
Porém, para garantir o benefício, é necessário que a pessoa comprove sua condição com documentos médicos que mostrem a gravidade da situação. Isso inclui laudos e atestados que comprovem que a ansiedade impede o exercício das atividades profissionais.
Como solicitar o Auxílio-Doença?
Contudo, se você ou alguém que conhece se enquadra nas condições mencionadas, solicitar o Auxílio-Doença é um processo relativamente simples. Basta seguir algumas etapas e estar preparado com toda a documentação necessária.
Veja estão os principais passos:
- Reunir a documentação: Laudos médicos, atestados, documentos pessoais e comprovação de vínculo empregatício.
- Verificar a Classificação Internacional de Doenças (CID): Esse código é essencial para que o INSS reconheça a condição como passível de benefício.
- Acessar o Meu INSS: A solicitação pode ser feita pelo aplicativo ou pelo site oficial do INSS.
- Agendar a perícia: No portal Meu INSS, selecione a opção “Agendar Perícia” e siga as instruções.
- Comparecer à perícia: Após o agendamento, você será orientado a comparecer à agência do INSS para a avaliação presencial.
Depois de concluir esses passos, será marcada uma data para a perícia presencial, onde o médico do INSS avaliará a condição e determinará o direito ao benefício.
Para acompanhar o status da sua solicitação, é possível acessar a opção “Consultar Pedidos” no mesmo portal.
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