Uma revisão rigorosa no Bolsa Família resultou no cancelamento de milhares de benefícios. Veja o motivo por trás dos cortes e quem foi atingido.
O cancelamento do Bolsa Família tem deixado muitas famílias em alerta. Recentemente, mais de 170 mil beneficiários foram excluídos do programa, o que acabou gerando preocupação e dúvidas sobre o que pode estar causando esse corte.
A saber, o corte é motivado pela revisão dos cadastros. O cruzamento de dados com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) tem revelado inconsistências que resultaram na exclusão de famílias que não atendem mais aos critérios estabelecidos.
Mas o que levou a tantas suspensões em agosto? E como evitar que o mesmo aconteça com você? A seguir, vamos explicar em detalhes o que motivou os cortes, quais são os novos requisitos e como se manter dentro do programa.
Por que o Bolsa Família foi cancelado para milhares de famílias?
Em primeiro lugar, é válido esclarecer que o cancelamento de 170 mil famílias do Bolsa Família em agosto não aconteceu de maneira arbitrária.
Desde que os dados do programa passaram a ser integrados ao CNIS, o governo tem utilizado um processo de verificação mais detalhado para identificar quem realmente se encaixa nos critérios de renda.
Nesse sentido, as famílias cujas rendas ultrapassam o limite estabelecido foram automaticamente excluídas. Por outro lado, 200 mil novas famílias foram incluídas no programa em substituição às que foram canceladas.
Isso ocorreu por meio de uma política de busca ativa, que se apoia na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Entre as famílias que foram incluídas, a prioridade foi dada àquelas em situação de vulnerabilidade extrema.
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Quais são os benefícios e como se manter no Bolsa Família?
Além do valor base de R$ 600, o Bolsa Família oferece adicionais que podem aumentar o benefício. Existem três tipos de acréscimos que atendem diferentes perfis dentro das famílias beneficiadas:
- Benefício Variável Familiar Nutriz: R$ 50 mensais por seis meses para mães com bebês de até seis meses.
- Benefício para Gestantes e Jovens de 7 a 18 anos: R$ 50 adicionais.
- Benefício Criança de até 6 anos: R$ 150 extras para cada criança nessa faixa etária.
Esses benefícios são cumulativos, o que pode fazer uma grande diferença no orçamento das famílias. No entanto, é preciso estar atento às condicionalidades do programa, como a atualização do cadastro no CadÚnico e o cumprimento de requisitos como:
- Vacinação;
- Frequência escolar; e
- Acompanhamento pré-natal.
Vale ressaltar que, neste ano, uma mudança importante foi implementada: o Seguro Defeso, antes descontado para beneficiários do Bolsa Família, não será mais subtraído do valor total do benefício.
Essa alteração foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, beneficiando pescadores artesanais que dependem dessa ajuda durante o período da piracema.
Quando o pagamento do Bolsa Família será realizado?
Os pagamentos de agosto seguem o cronograma usual, baseado no último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Abaixo, confira as datas e se organize para garantir o saque no período correto:
- NIS final 1: 19 de agosto;
- NIS final 2: 20 de agosto;
- NIS final 3: 21 de agosto;
- NIS final 4: 22 de agosto;
- NIS final 5: 23 de agosto;
- NIS final 6: 26 de agosto;
- NIS final 7: 27 de agosto;
- NIS final 8: 28 de agosto;
- NIS final 9: 29 de agosto;
- NIS final 0: 30 de agosto.
Os saques podem ser realizados nas agências da Caixa, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Além disso, o aplicativo Caixa Tem continua sendo uma opção prática para movimentar os valores e realizar pagamentos diretamente pelo celular.
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