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Cientistas transformam dados do CadÚnico em novas soluções!

O CadÚnico, gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), desempenha um papel indispensável na vigilância socioassistencial.

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento social no Brasil. Ele serve como um instrumento de vigilância socioassistencial, reunindo informações detalhadas sobre 93 milhões de brasileiros que são assistidos por 40 programas federais.

Este sistema inclui dados sobre as populações mais vulneráveis, como comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pessoas com deficiência, idosos, crianças e mulheres que são chefes de família.

A oferta de acesso a essas informações para a comunidade científica visa promover a criação de tecnologias que melhorem a vida das pessoas mais pobres e antecipem soluções para os desafios enfrentados pelos estratos sociais mais vulneráveis do país.

A integração dos dados do CadÚnico com sistemas de informação da saúde, educação e assistência social é fundamental para uma gestão mais eficiente e eficaz.|Créditos:Imagem-Jeane de Oliveira – auxiliosocial.com.br

CadÚnico: A Ferramenta-Mestra da Assistência Social no Brasil

O CadÚnico, gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), desempenha um papel crucial na vigilância socioassistencial. Ele permite identificar quem são as pessoas mais necessitadas, onde elas estão localizadas, qual a composição familiar, o tipo de moradia e a atividade econômica que desenvolvem.

Essas informações são essenciais para a formulação de políticas públicas que visam reduzir as desigualdades sociais. Além disso, o CadÚnico dispõe de dados georreferenciados, o que facilita o direcionamento de recursos e programas para as áreas mais necessitadas.

Durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), Ieda Maria Nobre de Castro, diretora do Departamento de Gestão do Cadastro Único, destacou a importância de utilizar essas informações para retroalimentar a base de dados com os conhecimentos produzidos pelas universidades e pesquisas.

Do problema à solução: A força da retroalimentação e da ciência

A retroalimentação do CadÚnico com dados científicos é uma estratégia para prevenir e resolver problemas sociais. Ieda Castro ressaltou a necessidade de usar a ciência para evitar crises, citando como exemplo as enchentes no Rio Grande do Sul.

Segundo ela, há muito conhecimento científico disponível sobre áreas suscetíveis a crises climáticas, mas falta antecipação para mitigar esses eventos. O uso da ciência na prevenção é essencial para evitar catástrofes e melhorar a vida das populações vulneráveis.

Para Castro, o suporte técnico é um ponto crítico. É necessário desenvolver produtos e processos produtivos que atendam à população de baixa renda. Ela enfatiza que o CadÚnico vai além de ser um cadastro administrativo do Programa Bolsa Família; com sua base de dados regionalizada, ele pode ser utilizado para criar alternativas e programas que previnam riscos sociais e reduzam a desigualdade.

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Dados inteligentes, assistência social mais eficiente: A nova era da inclusão

A integração dos dados do CadÚnico com sistemas de informação da saúde, educação e assistência social é fundamental para uma gestão mais eficiente e eficaz.

Ieda Maria apontou a necessidade de criar recursos para o cuidado de pessoas que precisam de atendimento especial, como idosos, e desenvolver tecnologias que facilitem a vida de quem vive em áreas remotas, como a Amazônia, onde a atualização do cadastro muitas vezes depende de longas viagens de canoa.

A ciência e a tecnologia têm o potencial de promover bem-estar social e transformar a elaboração e implementação de políticas públicas. Para isso, é essencial capacitar as gestões municipais e criar uma cultura científica na administração pública, especialmente na área de assistência social.

CNCTI: O motor das estratégias governamentais para o futuro

Durante a CNCTI, que discutiu o eixo “Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social”, ficou evidente a necessidade de uma nova abordagem na gestão pública.

Os seminários abordaram a importância de utilizar a ciência e a tecnologia para melhorar as políticas sociais e promover a capacitação das gestões municipais.Essa capacitação é crucial para criar uma gestão pública mais eficiente e menos dependente de práticas assistencialistas.

Os seminários da CNCTI, disponíveis no canal do MCTI no YouTube, destacaram a importância de integrar a ciência na administração pública para promover o desenvolvimento social e reduzir a desigualdade no Brasil.

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Rhanna Ramalho

Natural do coração do Vale do Jequitinhonha e Graduada em Marketing. Através das notícias mais atualizadas, faço com que seu direito à informação chegue até você.

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