Mais de 900 mil brasileiros podem sacar valores esquecidos no Caixa Tem. Veja como consultar seu saldo e solicitar a devolução diretamente pelo sistema.
O Caixa Tem anunciou a possibilidade de saque de dinheiro esquecido por milhões de brasileiros, e hoje você pode descobrir se tem valores disponíveis. Mais de 900 mil pessoas têm direito a receber mais de R$ 1.000, e essa é uma oportunidade única para verificar se você está entre os beneficiados.
O montante total disponível ultrapassa R$ 8,56 bilhões. O valor está disponível para milhões de brasileiros e pode ser consultado facilmente.
A seguir, vamos explicar como funciona esse processo e quem tem direito ao saque. Entenda como esse montante está distribuído entre os cidadãos que têm direito ao “dinheiro esquecido” e descubra como consultar o saldo diretamente no Caixa Tem.
Como está dividido o dinheiro esquecido Caixa Tem?
O valor total de R$ 8,56 bilhões está distribuído entre diversas faixas de valores, de acordo com o saldo disponível para cada pessoa. Veja abaixo como esse dinheiro está dividido:
- De R$ 0,00 a R$ 10,00: 32.919.730 pessoas
- De R$ 10,01 a R$ 100,00: 13.226.589 pessoas
- De R$ 100,01 a R$ 1.000,00: 5.163.716 pessoas
- Mais de R$ 1.000,01: 931.874 pessoas
Assim, os brasileiros que têm direito a qualquer quantia de dinheiro podem fazer o resgate por meio do Sistema de Valores a Receber (SVR).
A saber, o sistema foi desenvolvido pelo Banco Central e facilita o acesso aos valores esquecidos e permite que milhões de cidadãos recuperem seu dinheiro.
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Como consultar e sacar seu saldo?
Para consultar se você tem saldo disponível para saque, o processo é simples e pode ser feito pela internet. Siga os passos abaixo para verificar se você tem dinheiro esquecido no Caixa Tem:
- Acesse o site oficial do Banco Central: https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber.
- Clique em “Acesse o Sistema de Valores a Receber”.
- Faça login com sua conta Gov.Br (nível prata ou ouro).
- Autorize o uso dos seus dados, tocando em “Autorizar”.
- Selecione a opção “Meus valores a receber”.
- Leia e aceite o termo de ciência, tocando em “Confirmar”.
Se houver algum valor disponível, será possível verificar o montante e solicitar a devolução diretamente pelo sistema. O banco responsável pela devolução deverá ter assinado um Termo de Adesão com o Banco Central, o que garante a legitimidade do processo.
Além disso, é possível entrar em contato diretamente com a instituição financeira que possui os valores a serem devolvidos e solicitar a devolução manualmente.
Para valores acima de R$ 100, será necessária uma autenticação de dois fatores. O sistema também permite resgatar valores de empresas encerradas e até de pessoas que já faleceram.
Quem tem direito ao saque do dinheiro esquecido?
Milhões de brasileiros têm direito a esses valores, mas existem algumas situações específicas em que é possível fazer a solicitação de devolução. Confira se você se enquadra em uma das seguintes categorias:
- Contas corrente e poupança encerradas com saldo;
- Contas de pagamento pré ou pós-pagas encerradas com saldo;
- Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas com saldo;
- Cotas de capital em cooperativas de crédito;
- Outros recursos disponíveis nas instituições financeiras para devolução;
- Parcelas de crédito cobradas indevidamente;
- Recursos de grupos de consórcio encerrados;
- Tarifas bancárias cobradas indevidamente.
Se você acredita que se enquadra em alguma dessas situações, não deixe de consultar o sistema de Valores a Receber.
E se eu não resgatar o dinheiro esquecido?
Uma mudança importante está em discussão e pode impactar os cidadãos que têm valores a receber. A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de Lei que permite ao governo resgatar o “dinheiro esquecido” caso não seja retirado em até 30 dias.
Isso significa que, caso o cidadão não solicite a devolução dentro desse prazo, o governo poderá reaver o dinheiro.
Portanto, é importante estar atento ao prazo de 30 dias para garantir que você consiga sacar os valores a que tem direito antes que eles retornem para os cofres públicos.
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