Brasileiros podem acumular BPC + Bolsa Família e aumentar a renda familiar. Veja como garantir essa oportunidade sem comprometer outros auxílios.
O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é a chave para acessar uma série de benefícios oferecidos pelo governo federal, incluindo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família.
Uma mudança significativa neste ano permitiu que os cidadãos possam acumular ambos os auxílios, aumentando a renda mensal das famílias em situação de vulnerabilidade.
Nas linhas logo abaixo, você irá entender o que é necessário para garantir esses benefícios e como realizar o processo de solicitação. Siga a leitura!
O que é necessário para se inscrever no Cadastro Único?
Para se inscrever no CadÚnico, o primeiro passo é verificar se a renda mensal por pessoa do grupo familiar não ultrapassa meio salário-mínimo, atualmente equivalente a R$ 706,00.
O cálculo é simples: basta somar todos os rendimentos mensais das pessoas que vivem na mesma casa e dividir pelo número total de moradores. Se a renda estiver dentro do limite, é possível seguir para a inscrição.
A inscrição deve ser feita por um dos membros da família com mais de 18 anos, normalmente o pai ou a mãe, em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). No momento do cadastro, é preciso apresentar os seguintes documentos:
- Documento de identificação com foto;
- CPF (preferencialmente) ou título de eleitor;
- Comprovante de residência ou uma declaração que informe o local onde mora.
Além disso, é necessário levar os documentos dos demais membros da família, como:
- CPF;
- Certidão de nascimento ou casamento;
- Carteira de identidade;
- Carteira de trabalho;
- Título de eleitor.
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Como acumular BPC e Bolsa Família?
Desde maio deste ano, o valor recebido do BPC deixou de ser contabilizado como renda no cálculo para o Bolsa Família.
Essa mudança permite que os beneficiários do BPC também possam receber o Bolsa Família, aumentando assim a renda familiar sem comprometer o acesso aos auxílios.
Antes dessa mudança, muitas famílias que realmente necessitavam do Bolsa Família acabavam sendo excluídas do programa porque o BPC era considerado como parte da renda.
Agora, o acúmulo dos dois benefícios proporciona um alívio financeiro significativo, sobretudo para as famílias que dependem do BPC para cobrir despesas médicas e outras necessidades essenciais.
Como acumular o BPC e o Bolsa Família?
Para garantir o acúmulo do BPC e do Bolsa Família, é essencial cumprir os requisitos específicos de cada benefício:
- Benefício de Prestação Continuada (BPC) para Pessoa Idosa:
- Ser brasileiro nato ou naturalizado;
- Ter 65 anos ou mais;
- Ter uma renda familiar de até ¼ do salário mínimo por pessoa, calculada com base nas informações do CadÚnico e do INSS.
- Benefício de Prestação Continuada (BPC) para Pessoa com Deficiência:
- Ser brasileiro, nato ou naturalizado;
- Ter uma renda familiar de até ¼ do salário mínimo por pessoa;
- Comprovar a deficiência.
Vale lembrar: O BPC é administrado pelo INSS, mas não exige que o beneficiário tenha contribuído para a Previdência Social.
- Bolsa Família:
- Ter uma renda mensal por pessoa de até R$ 218 (situação de pobreza).
Quando o BPC não pode ser acumulado?
Embora seja possível acumular o BPC com o Bolsa Família, existem restrições quanto ao acúmulo do BPC com outros benefícios previdenciários. O BPC não pode ser acumulado com:
- Aposentadoria;
- Auxílio-doença;
- Pensão por morte;
- Auxílio-maternidade;
- Seguro-desemprego.
Importante: Não é necessário intermediários para solicitar o BPC ou o Bolsa Família. Qualquer pessoa que tentar cobrar por esses serviços está cometendo um crime.
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