Em 2024, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos já recebeu mais de 21 mil denúncias de violações contra idosos, com destaque para golpes financeiros que exploram a vulnerabilidade desse grupo.
Infelizmente, os idosos são frequentemente alvos de estelionatários, que se aproveitam de sua boa-fé, falta de familiaridade com tecnologia e, muitas vezes, da confiança que depositam em estranhos.
A crescente digitalização e o aumento das interações virtuais facilitaram a aplicação de diversos tipos de fraudes. Por isso, é fundamental estar atento aos principais golpes aplicados contra idosos e entender como evitá-los.
Neste artigo, você vai ver:
Conheça os 15 maiores golpes contra idosos
Os golpes contra idosos variam desde fraudes financeiras até extorsões emocionais e tecnológicas. Conhecer esses golpes é o primeiro passo para proteger os mais vulneráveis de cair nessas armadilhas.
Oferecimento de empréstimo consignado
Muitos idosos recebem ofertas de empréstimos consignados que parecem vantajosas, mas escondem taxas abusivas ou fraudes.
Estelionatários entram em contato, oferecendo dinheiro rápido e fácil, mas, ao final, o idoso se vê preso em um empréstimo com descontos diretos na aposentadoria.
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Bilhete premiado
Nesse golpe, os criminosos convencem o idoso de que têm um bilhete premiado da Tele Sena ou loteria, mas que precisam de ajuda para sacar o prêmio.
Em troca de uma quantia em dinheiro, prometem dividir o valor do prêmio. Ao final, o idoso perde o dinheiro e o bilhete é falso.
Boleto falsificado
Estelionatários enviam boletos falsos, muitas vezes disfarçados como cobranças de serviços ou produtos que o idoso já utiliza.
Ao pagar o boleto, o dinheiro vai diretamente para os golpistas, e o idoso acaba pagando por algo que nunca solicitou ou comprou.
Namoro virtual
Criminosos se aproximam de idosos por meio de redes sociais ou aplicativos de namoro, criando vínculos afetivos.
Após ganhar a confiança da vítima, eles pedem dinheiro com desculpas diversas, como emergências médicas ou viagens, mas desaparecem depois de receber a quantia.
Sequestro de mentira
O golpista liga para o idoso alegando ter sequestrado um familiar e exige um pagamento rápido para libertá-lo.
Muitas vezes, os criminosos simulam a voz de um ente querido, causando pânico e levando o idoso a fazer transferências imediatas.
Golpe da maquininha
Esse golpe ocorre quando o estelionatário finge ser um funcionário de um banco ou loja e informa que precisa trocar a maquininha de cartão por algum motivo. Após a troca, os dados do cartão são capturados, e os golpistas fazem compras com o cartão clonado.
Falsa central de atendimento
Golpistas fingem ser de uma central de atendimento de bancos e solicitam dados confidenciais, como senhas e números de cartões, sob o pretexto de solucionar problemas na conta. Assim, conseguem acesso às contas bancárias da vítima.
Realização da prova de vida
O golpista se apresenta como funcionário de uma instituição de previdência e alega que a prova de vida precisa ser feita imediatamente.
O idoso, acreditando que perderá o benefício, fornece seus dados pessoais ou bancários, o que permite o roubo de sua identidade.
Falso processo judicial
Criminosos enviam ao idoso documentos falsos, informando que ele está envolvido em um processo judicial. Para “resolver” a questão, o golpista cobra um valor ou dados pessoais para supostas despesas processuais, enganando a vítima.
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Troca de cartão
Nesse golpe, os criminosos fingem ser funcionários de banco e afirmam que o cartão do idoso precisa ser trocado por questões de segurança. Pegam o cartão antigo, junto com a senha, e fazem compras ou saques em nome da vítima.
Falso presente de aniversário
O estelionatário entra em contato com o idoso alegando que ele foi sorteado ou recebeu um presente de aniversário de uma loja. No entanto, para receber o “prêmio”, o idoso deve fornecer dados pessoais ou pagar uma taxa de entrega.
Phishing
Phishing é um golpe comum no ambiente digital, onde o idoso recebe e-mails ou mensagens que parecem ser de fontes confiáveis, como bancos ou empresas.
Ao clicar em links ou fornecer informações, ele acaba entregando dados confidenciais diretamente aos golpistas.
Clonagem de WhatsApp
Criminosos clonam o WhatsApp do idoso ou de familiares, pedindo dinheiro em seu nome para resolver supostas emergências. O idoso, sem perceber que está lidando com golpistas, faz transferências bancárias para ajudar a pessoa “clonada”.
Cartão preso no caixa eletrônico
O idoso é induzido a acreditar que seu cartão ficou preso no caixa eletrônico. Quando tenta retirá-lo, um criminoso oferece ajuda, mas acaba ficando com o cartão e, ao obter a senha, utiliza-o para realizar saques ou compras.
Ajuda no caixa do banco
Criminosos se oferecem para ajudar idosos a fazer operações bancárias. Durante a “ajuda”, eles capturam os dados do cartão ou até o próprio cartão, usando-o para realizar transações fraudulentas mais tarde.
Como se proteger da maioria desses golpes contra idosos?
A prevenção é o melhor caminho para evitar que os idosos caiam em golpes. Algumas medidas simples podem fazer toda a diferença no dia a dia e garantir mais segurança para os idosos.
Primeiro, é fundamental desconfiar de ligações ou mensagens solicitando dados pessoais ou transferências imediatas de dinheiro. Bancos e instituições financeiras nunca pedem senhas ou dados bancários por telefone ou mensagem.
Além disso, os idosos devem evitar falar sobre sua vida financeira com estranhos ou pessoas que não conhecem bem, especialmente em situações que envolvam prêmios, ofertas tentadoras ou supostos problemas com contas bancárias.
Outra dica importante é sempre verificar a veracidade das informações antes de fazer qualquer pagamento ou transferência.
No caso de boletos, o ideal é conferir os dados diretamente com a empresa, acessando o site oficial ou entrando em contato pelo telefone fornecido pela própria empresa.
No ambiente digital, é necessário que os idosos evitem clicar em links suspeitos e sempre confirmem a autenticidade de e-mails ou mensagens que solicitam informações confidenciais.
Por fim, sempre que possível, os idosos devem pedir ajuda de familiares ou amigos de confiança para lidar com questões bancárias, compras online ou qualquer situação em que não se sintam confortáveis ou seguros.
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