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Acabou? Corte bilionário ameaça o futuro da Farmácia Popular; Confira

A Farmácia Popular é fundamental para o acesso gratuito a medicamentos para milhões de brasileiros.O programa está sob ameaça após um corte bilionário no orçamento federal.

O governo federal anunciou um novo corte no orçamento do programa Farmácia Popular, o que deve impactar diretamente a vida de milhões de brasileiros que dependem dos medicamentos fornecidos pelo programa.

Essa medida, vem em um momento de crise sanitária, gera grande preocupação entre a população e os profissionais de saúde.

A decisão, foi tomada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como parte de uma contenção de gastos mais ampla, que inclui um bloqueio de R$ 1,7 bilhão destinado ao programa.

Descubra como o corte no Farmácia Popular pode te afetar.|Créditos:Imagem-Google Creative Commons – auxiliosocial.com.br

O temido corte

O Farmácia Popular, que possui um orçamento total de R$ 5,2 bilhões para o ano de 2024, foi profundamente afetado pelo congelamento dos recursos.O sistema de gratuidade, responsável por financiar 100% do custo dos medicamentos distribuídos pelo programa, sofreu um corte de 36%.

Esse sistema, que representa R$ 4,8 bilhões do orçamento total, é vital para a população mais vulnerável do país, que depende desses medicamentos para o tratamento de condições crônicas, como diabetes, hipertensão e asma.

O Ministério da Saúde, no entanto, ainda não esclareceu os motivos específicos que levaram à escolha do Farmácia Popular como um dos principais alvos dos cortes.

Contenção; a solução

O corte no Farmácia Popular faz parte de uma estratégia maior do governo para cumprir as regras fiscais e manter o equilíbrio das contas públicas. Ao todo, o governo implementou uma contenção de R$ 15 bilhões, distribuídos entre diferentes ministérios. Essa medida visa ajustar as contas públicas em meio a um cenário econômico desafiador, marcado por pressões inflacionárias e dificuldades fiscais.

Os ministérios foram incumbidos de definir quais áreas seriam afetadas pelos cortes, e o Ministério da Saúde optou por incluir o Farmácia Popular entre as ações mais impactadas.

Essa decisão foi criticada por especialistas e parlamentares, que alertam para os efeitos negativos que a redução do orçamento pode ter sobre a saúde da população.

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Histórico e críticas; entenda

O Farmácia Popular foi duramente criticado pelo então candidato Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral de 2022, devido aos cortes promovidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Lula prometeu, em diversas ocasiões, expandir o programa e aumentar seu orçamento para atender melhor a população. No entanto, o atual bloqueio de recursos representa um retrocesso em relação a essas promessas, colocando o governo em uma posição delicada.

Apesar do bloqueio, o orçamento do programa em 2024 ainda é maior do que o do governo anterior, mas menor do que o prometido inicialmente pelo Ministério da Saúde. Isso levanta dúvidas sobre o compromisso do governo com a ampliação do acesso a medicamentos gratuitos, uma bandeira importante durante a campanha de Lula.

Outras áreas afetadas pelos cortes

Além do Farmácia Popular, outros programas também foram atingidos pelos cortes. A participação da União em concessões de rodovias sofreu uma redução de R$ 934 milhões, enquanto o Auxílio Gás, que subsidia a compra de botijões de gás para famílias de baixa renda, teve R$ 580 milhões bloqueados. Essas medidas afetam diretamente programas que têm impacto significativo na vida de milhões de brasileiros.

O programa Pé-de-Meia, que oferece uma poupança para estudantes de baixa renda do ensino médio, também foi afetado, apenas três dias após o governo anunciar sua expansão. Essa decisão gerou perplexidade e críticas, pois contradiz os esforços recentes do governo para ampliar o alcance do programa.

Além disso, o Ministério da Saúde também cortou R$ 579 milhões destinados à atenção especializada em saúde. Essa área é fundamental para o tratamento de condições complexas que exigem cuidados de alta complexidade, e o corte pode prejudicar o atendimento de pacientes em situação crítica.

Consequências; o que esperar para o futuro?

As reações aos cortes foram variadas, com diferentes setores expressando preocupação quanto ao futuro dos programas afetados. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que os cortes eram necessários para cumprir o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.

No entanto, ele reconheceu que a medida não foi tomada de forma leviana e que ajustes dolorosos seriam inevitáveis.

A situação ainda é incerta, e o futuro do Farmácia Popular e dos outros programas afetados dependerá da capacidade do governo de superar os desafios fiscais. Se as contas públicas não forem regularizadas, o congelamento pode se tornar permanente, afetando milhões de brasileiros que dependem desses programas para sua subsistência e bem-estar.

Ameaça real

O bloqueio de R$ 1,7 bilhão no orçamento do Farmácia Popular representa uma ameaça real à continuidade do programa, que é essencial para a saúde pública no Brasil. A decisão do governo de incluir o Farmácia Popular entre as áreas mais afetadas pelos cortes orçamentários levanta preocupações sobre o futuro do acesso a medicamentos gratuitos no país.

Além disso, outros programas importantes também sofreram cortes significativos, afetando diretamente a vida de milhões de brasileiros. O governo agora enfrenta o desafio de equilibrar as contas públicas enquanto tenta minimizar o impacto dessas medidas sobre a população mais vulnerável.

Assista:

Rhanna Ramalho

Natural do coração do Vale do Jequitinhonha e Graduada em Marketing. Através das notícias mais atualizadas, faço com que seu direito à informação chegue até você.

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